Vírus Ebola: Conheça o vírus que causou surto e terror novamente

A Republica Democrática do Congo declarou que enfrenta de novo surto do vírus ebola. Segundo o ministério da saúde, o vírus já matou mais de 17 pessoas no noroeste do país. Existe ainda mais vinte e um casos que apresentam os sintomas. É importante entender sobre esse vírus e o porque ele pode ser tão perigoso, mesmo em outro continente.

 

 

vírus ebola

 

O que é o vírus ebola

 

Ebola é um vírus que causa uma doença com o mesmo nome. Seu sintoma principal é a febre hemorrágica, que ocasiona sangramentos em órgãos internos. O vírus é procedente da África e por isso acontecem surtos ao longo do tempo. É uma doença perigosa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) sua taxa de letalidade é de 90%. Sua transmissão é dada por contato direto com o sangue, fluidos corporais e tecidos do infectado. Por isso o risco torna-se maior para profissionais da saúde e familiares.

O vírus foi encontrado em 1976 pela primeira vez, no rio Ebola na República Democrática do Congo, e por isso a doença leva esse nome. Desde então acontecem os surtos na África. Apesar de antes o vírus ser encontrado frequentemente em macacos e chipanzés na África, hoje se acredita que o responsável pela transmissão é o morcego. Nela o vírus não causa a doença, mas se o morcego morde uma fruta e depois outro animal ingere, já pode ocasionar no inicio de uma epidemia.

 

Os tipos de ebola

Existem no total seis subtipos do vírus ebola. Mas os cinco mais conhecidos são:

  • Ebola-Costa do Marfim
  • Ebola-Sudão
  • Ebola-Zaire
  • Ebola-Bundibugyo
  • Ebola-Reston.

O sexto tipo, foi descoberto recentemente. Todos eles são encontrados na áfrica com exceção do Ebola-Reston que é encontrado nas Filipinas. Esse, é o único que não causa doenças em seres humanos.

 

Causas

Para contrair o ebola, é preciso o contato direto com fluidos corporais de infectados, podendo ser sangue, saliva, sêmen, vômito, urina ou fezes. A OMS constatou que também pode contrair a doença, pelo contato com animal selvagem doente ou morto que esteja infectado. A pessoa com o vírus, geralmente só se torna contagiosa quando desenvolve os sintomas.

 

Confira o vídeo sobre Ebola no final do artigo.

Diminuir as chances de contrair ebola

Apesar de as chances da maioria das pessoas já serem baixas, existem algumas coisas que você pode fazer para diminuir os riscos de contrair o vírus ebola:

  • Não visitar em lugares nos quais há surto de Ebola.
  • Não realizar pesquisas em animais, especialmente primatas da África ou Filipinas.
  • Não fornecer assistência médica ou pessoal para pessoas infectadas (a não ser que você seja médico e esteja usando equipamentos adequados).
  • Não preparar pessoas infectadas para o enterro, já que os corpos de pessoas contaminadas podem transmitir a doença.

 Sintomas

Pacientes com o vírus Ebola começam geralmente a apresentar sintomas entre dois a 21 dias depois do contato com a doença. Os sintomas iniciais parecem com os da gripe:

  • Febre
  • Garganta inflamada
  • Dor articular e muscular
  • Dor de cabeça
  • Fraqueza.

Quando o ebola vai progredindo, os sintomas ficam mais graves. No estagio final os sintomas podem incluir:

  • Vômitos
  • Diarreia
  • Vermelhidão nos olhos
  • Erupção ou hemorragia ao longo da pele e mucosas.
  • Inchaço dos genitais
  • Hemorragia interna e externa – alguns casos podem ter sangue saindo de seus olhos, nariz, boca, orelhas ou reto)

 

 

Caso de suspeita

Em qualquer caso de suspeite, marque uma consulta ou procure serviço de emergência. Assim como pessoas que viajaram recentemente para área de risco devem se consultar antes dos sintomas. Os especialistas mais indicados são:

  • Infectologista
  • Clínico Geral
  • Profissional de enfermagem.

O mais ideal ainda, é que você já esteja com as respostas para as seguintes perguntas:

  • Quais os sintomas e quando começaram?
  • Viajou para a África? Se sim, qual parte?
  • Se você esteve recentemente na África, teve contato com macacos?
  • Você visitou cavernas ou minas subterrâneas na África?
  • Você está trabalha em um laboratório que utiliza macacos da África ou das Filipinas?

Diagnóstico de Ebola

 

Não é fácil ter certeza se alguém possui ebola apenas pelos sintomas. A equipe médica, deve testar primeiro outras doenças que podem ter os mesmos sintomas de ebola, poe exemplo:

  • Cólera
  • Hepatite
  • Malária
  • Meningite
  • Febre tifoide.

Em caso de suspeita, é possível fazer um exame especifico para identificar o vírus, chamado ensaio imunoenzimático (ELISA). Se for confirmado o vírus, a pessoa deve ser isolada imediatamente para evitar a propagação da doença. Profissionais que precisam entrar em contato, devem usar mascara e todo o equipamento necessário.

 

 

Tratamento

 

Ainda não há cura para ebola, mas sim tratamentos que podem ajudar com os sintomas. Esses são:

  • Oxigenoterapia
  • Medicamentos para tratar choque
  • Transfusões de sangue
  • Fluidos intravenosos
  • Medicamentos para a dor.

A pessoa curada, se torna imune ao vírus.

Possíveis complicações

  • Falência múltipla de órgãos
  • Hemorragia grave
  • Convulsões
  • Icterícia
  • Delírio
  • Coma
  • Choque.

O vírus interfere no sistema imunológico e o torna incapaz de fazer uma defesa e por isso é tão mortal. Para aqueles que sobrevivem, a recuperação é demorada. Pode levar meses para recuperar o peso e força, e o vírus ainda pode permanecer no organismo durante semanas. Pode acontecer:

  • Perda de cabelo
  • Inflamação do fígado (hepatite)
  • Fraqueza
  • Alterações sensoriais
  • Fadiga
  • Inflamação dos olhos
  • Dores de cabeça
  • Inflamação testicular.

Prevenção

Veja as precauções que ajudam a prevenir infecção e disseminação do vírus ebola.

  • Evite áreas de surtos – Antes de viajar principalmente para a África, se informe mais sobre as epidemias atuais e converse com um médico.
  • Lave as mãos com frequência – Também como acontece com outras doenças infecciosas, uma das medidas preventivas mais importantes é lavar as mãos com frequência. Use água e sabão ou usar álcool gel 60%. Essas medidas devem ser tomadas principalmente por pessoas que estão em áreas de risco.
  • Evite o contato com pessoas infectadas – Cuidadores e profissionais de saúde devem evitar o contato com fluidos e tecidos da pessoa infectada. Isso inclui sangue, sêmen, secreções vaginais e saliva. Pessoas com Ebola são mais contagiosas quando estão nos estágios mais avançados da doença. Para interagir com o paciente, o ideal é se preparar com luvas, máscaras, aventais e protetores oculares. Pessoas infectadas precisam ser isoladas das outras. Agulhas utilizadas devem ser descartadas e os instrumentos todos esterilizados.

 

É importante nos prevenirmos de qualquer doença, mesmo que não seja ebola. Conheça os planos de saúde e contrate o seu.

 

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